22 de abril de 2013


A PRECE DOS CRIMINOSOS 

 Nossa Irmã Maria José acercou-se do Chico na ocasião em que lhe contávamos os benefícios usufruídos pelos penitenciários do Distrito Federal com as visitas que lhes vêm fazendo, aos domingos, pela manhã alguns diretores da Federação Espírita Brasileira. A conversão de muitos Irmãos detentos à nossa Doutrina tem sido permanente, segura e confortadora. No final, quase sempre, cabe a um dos presos, em meio do pranto e do arrependimento, orar, agradecendo a Deus as graças recebidas. E nossa irmã atenta aos nossos comentários, indaga do querido médium: - Se a prece representa um estado de alma pura, como poderá tê-lo o criminoso? Vale alguma coisa, aos olhos de Deus, a oração dos delinqüentes? E o prestativo servidor, em dia com os assuntos santos do Senhor, ajudado pelos seus esclarecidos mentores espirituais justifica: - A prece de um criminoso, por ser a de um irmão faltoso, vale muito quando feita com arrependimento sincero. Numa prisão acham-se encarnados e desencarnados, algozes e vítimas, ligados pelos laços do Amor de Deus. E, quando, dentre eles, um se mostra arrependido do mal que fez e, ajoelhando a alma, ora ao Pai, na linguagem do coração, na sinceridade e na humildade, com vontade de ressarcir suas faltas, uma surpresa aponta no íntimo dos outros colegas e todos acabam envolvidos na Resposta do Criador, que é sempre algo de incentivo de Seu Amor e de Suas Bênçãos! Via de regra, depois de uma Prece assim feita entre almas dormidas, fechadas, endurecidas no crime, algumas acordam para a realidade do Roteiro cristão, sentindo os remorsos primeiros, dando os primeiros passos em prol de sua redenção. (Texto extraído do livro: Lindos Casos de Chico Xavier - Ramiro Gama)

7 de abril de 2013

A arte de ouvir


Onde quer que te encontres, de uma ou de outra forma, despertarás o interesse de alguém. Algumas pessoas poderão arrolar-te como antipático e até buscarão hostilizar-te. Outras se interessarão por saber quem és e o que fazes. Inúmeras, no entanto, te falarão, intentando um relacionamento fraterno. Cada qual sintonizará contigo dentro do campo emocional em que estagia.
Como há carência de amigos e abundância de problemas, as criaturas andam à cata de quem as ouça, ansiando por encontrar compreensão. Em razão disso, todos falam, às vezes, simultaneamente.
Concede, a quem chega, a honra de o ouvir. Não te apresses em cumulá-lo de informações, talvez desinteressantes para ele. Silencia e ouve.
Nada mais desagradável e descortês do que a pessoa que toma a palavra de outrem e conclui-lhe a narração, nem sempre corretamente.
Sê gentil, facultando que o ansioso sintonize com a tua cordialidade e descarregue a tensão, o sofrimento…
No momento próprio, fala, com naturalidade, sem a falsa postura de intocável ou sem problema.
A arte de ouvir é, também, a ciência de ajudar.
Autora: Joanna de Angelis – Divaldo P. Franco – livro: Episódios Diário

Aniversário de “O Livro dos Espíritos”

No próximo dia 18 de abril " O Livro dos Espíritos" completará 156 anos de lançamento
 
 “O Livro dos Espíritos” foi publicado em Paris no dia 18 de Abril de 1857, contendo os fundamentos da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a origem e a natureza dos espíritos, a comunicabilidade entre o mundo material e o mundo espiritual, as leis morais e a vida futura.
Allan Kardec, pedagogo, discípulo de Pestalozzi, figura de renome, compilador do Espiritismo, iniciou, sob o comando do Espírito da Verdade, uma Nova Era no âmbito do Conhecimento das leis que regem o Universo e a Alma Humana, alargando horizontes na compreensão das palavras de Jesus e renovando esperanças na conquista da Vida Eterna através da Reencarnação.
Com “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec convoca o Homem à sua reforma interior, pelo entendimento das razões do “SER, do DESTINO e da DOR”, nas palavras célebres de Léon Dennis. O Ser Humano assume, pelo Livre Arbítrio, a responsabilidade na condução do seu progresso espiritual e do destino do Planeta.
Nos primórdios do Século XXI, carecem de reflexão as palavras de Bezerra de Menezes:

“…
O nosso conhecimento da verdade é um compromisso que firmamos com o Senhor da Vida para tornar a sociedade feliz. Não sejais inúteis ao conhecimento da verdade. Há muita aridez nos corações e muito sofrimento no mundo íntimo das criaturas. Semear a luz da esperança no solo fértil das necessidades da criatura é um dever que nos diz respeito em nome daquele que é o caminho, a verdade e a vida… A hora é esta, que não pode ser postergada. Amai e tende alegria, pois estais convocados à obra do amor perene… Deus vos abençoe, almas queridas. Com o carinho do devotado servidor humílimo e fraternal.
Bezerra de Menezes. Muita Paz!
(extracto da Mensagem aos Espíritas e Espiritualistas, recebida pela psicofonia do médium Divaldo Pereira Franco, na palestra de encerramento do I Encontro Espírita na cidade espiritualista Lily Oale, NY, EUA, em 22 de Julho de 2006.